NOTA

As fotos de todas as postagens sumiram, sem qualquer explicação do Blogger. Fiz uma reclamação que não teve resposta, até o momento. Por isto, peço desculpas a todos pela falha do Blogger e espero que o Blogger resolva este problema rapidamente.

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sábado, 6 de novembro de 2010

COLUNA vertebral. Cuidado com as massagens.

Após um exercíco intenso, os músculos ficam contraídos. O alongamento é obrigatório, mas que tal uma massagem relaxante?

 É aí que temos que ter muito cuidado, principalmente se a massagem for nas costas. Depois de uma longa corrida, é comum a massagem solidária entre os participantes. Nada de mais, se parar por aí. O problema é que muitas pessoas praticam a famosa pressão na coluna, para que ela estale. Sem dúvida, esta prática é muito relaxante, tanto quanto perigosa.

 A coluna vertebral é um conjunto de vértebras sobrepostas, separadas por um disco macio, o qual tem a função de amortecer os impactos. Entre os espaços intervertebrais passam os nervos que vão para os braços, pernas e diversos órgãos. O estalo significa que algo aconteceu  na coluna. Seja um tendão ou uma vértebra se movimentando. Geralmente sente-se um alívio imediato, devido ao alongamento muscular. Mas o que pode acontecer se a pessoa tiver uma anormalidade na coluna? É possível que haja algo como uma protusão ou hérnia de um disco, por exemplo e, com a pressão aplicada, provoque o pinçamento de um nervo. Este pinçamento causará uma dor intensa, podendo prejudicar a passagem sanguinea pelo nervo e levando a dormência dos membros ou mau funcionamento de um órgão. Em casos extremos, a falta de irrigação poderá matar o nervo, prejudicando permanentemente os movimentos do membro afetado.

Mesmo nos casos mais simples, a recuperação é dolorosa e demorada.

É importante observar que há técnicas para a manipulação de vértebras, assim como, profissionais qualificados para isto. Aqueles que tem interesse em recorrer a um tratamento profissional para corrigir problemas na coluna, através de manipulação, devem procurar um Quiropraxista ou um Osteopata, sempre tendo o cuidado de solicitar e confirmar seu registro profissional.



Um grande abraço.




foto: http://www.aninhacamelo.com.br/index.php?blog=2&p=949&more=1&c=1&tb=1&pb=1

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

RESPEITO é bom...

Quem costuma correr em pistas compartilhadas entre bicicletas e pedestres, certamente se depara com atitudes nada esportivas. Vou tomar como exemplo o local onde corro, no Rio de Janeiro, mas poderia ser em qualquer local do País. Normalmente, corro no Parque do Flamengo. Neste parque, de apenas 1.200.000 m2, há vários campos de futebol, quadras de volei e futebol, quadras de tênis, pista para esqueite, e muito mais, tudo cercado por um imenso gramado e ao lado da praia. Pelo meio de tanto espaço, passa uma pista de 4Km, compartilhada entre bicicletas e pedestres. Naturalmente, os ciclistas e adeptos da corrida e caminhada foram se adaptando a esta pista, convivendo em paz. Mas como nada é perfeito, a despeito dos 1.200,000 m2, muitas pessoas decidem ir para esta pista com outros objetivos e sem se preocupar com os ciclistas ou corredores. Mas o que o bom senso diz para não se fazer nestas pistas?

1- Andar com cachorro: Quando o animal está na coleira, é comum que esta fique atravessada na pista e quando está sem coleira, o animal fica se movimentando de um lado para o outro. Nos dois casos, o corredor ou ciclista pode ser derrubado e se machucar seriamente. Isto quase aconteceu comigo durante um treino, quando um cachorro passou correndo entre minhas pernas no momento em que mudava a passada.


2- Correr ou andar na contra-mão: Toda pista tem uma marcação indicando o sentido de movimento. Por que se deslocar em sentido contrário, fazendo com que todos os que se deslocam no sentido correto tenham que se desviar?

3- Roda de bate-papo: Uma boa conversa é ótimo, mas não precisa ser na pista, vá para a lateral fora da pista e converse à vontade.

4- Alongamento: Durante o treino, já passei por pessoas se alongando no meio da pista. Não dá, né?

5- Cuspir (Eca!!): Infelizmente, alguns maus esportistas,costumam cuspir para o lado, sem se preocupar se alguém vem logo atrás. E se neste momento alguém estiver fazendo uma ultrapassagem? Mil vezes eca.

6- Grupos de pessoas: É comum o trânsito de grupos de pessoas em passeio, formando uma parede humana para ciclistas e corredores.


É claro que não há Leis que proíbam estas práticas, mas se usarmos o bom senso, todos poderemos conviver bem, sem prejuízo ao próximo.

Um grande abraço a todos.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

LESÃO TRATADA, hora do retorno.

Pois é, amigos. No final do ano passado quebrei o pé (5º metatarso). Por isto, estou a quase sessenta dias sem praticar exercícios. Isto é muito desagradável, mas é preciso que estejamos preparados, tanto para repousar e aguardar, como para retornar. O momento do retorno, após uma lesão, é bastante delicado, pois os músculos e articulações estão fracos e encurtados, havendoo risco de uma nova lesão. Somente após a autorização médica poderemos voltar aos exercícios.

Para quem pratica corrida, mas teve que se afastar por um longo período, seguem algumas sugestões que ajudarão no retorno.

COMECE DEVAGAR - Corredores normalmente voltam a correr trazendo um peso extra, o que causa maior estresse ao corpo. Para evitar lesões causadas por estresse, corrra menos de 20 minutos consecutivos, por algumas semanas.

FAÇA UM GRUPO - Atletas respondem bem quando retornam a uma equipe. A participação em um grupo, mesmo que por poucos minutos, pode mostrar ao atleta que ele também poderá alcançar a recuperação da sua forma.


CORRA MODERADAMENTE e somente quando o resultado for encorajador. Evite comparar seus resultados com aqueles de antes da parada. Fale como você mesmo: "Este é o meu melhor resultado desde que retornei".  



Depois de adquirir bases sólidas para a sua forma física, ponha treinos de qualidade em sua programação, para reativar suas fibras musculares e aumentar a habilidade de correr rápido.


Acrescente: Passadas
Quando: Depois de duas semanas de corrida curta e leve (trote).


Como: Corra normalmente por 100m, de 8 a 10 repetições, por duas vezes na semana, após o trote. Adquira 80% a 90%  da sua velocidade em 40m, mantenha por 30m e diminua nos 30m finais.


Acrescente: Corrida por tempo
Quando: Depois de 3 semanas de trote.
Como: Faça um "tiro" (corrida em ritimo normal)  de 6 minutos no meio do trote de 30 min., uma vez por semana. Aumente a duração em dois minutos toda vez que correr por tempo.

Acrescente: Intervalos
Quando: Depois de 6 semanas de trote.
Como: Uma vez por semana, sessões de corrida de 5-4-3-2-1  minutos de corrida "pesada" seguida pela mesma quantidade de trote. Gradualmente, aumente a duração até que possa correr 10-5-3-2-1, confortavelmente.



Ótimo retorno para todos.


ref.: http://www.runnersworld.com/article/0,7120,s6-238-267--13390-0,00.html
by: Ed Eyestone


Foto: http://jamieatlas.files.wordpress.com/2009/08/runners-knee.jpg

domingo, 31 de janeiro de 2010

ATLETAS poderão atingir 64 Km/h.

Os recordes do corredor jamaicano Usain Bolt`s desencadearam uma onda de interesse sobre os reais limites da velocidade máxima de um ser humano, em uma corrida. Um recente estudo, publicado no "Journal of Applied Phisiology", abre novas e intrigantes possibilidades à biologia e talvez para o futuro da velocidade de corrida do ser humano.

A mais nova evidência publicada identifica a variável crítica que impõe o limite biológico a velocidade de corrida e oferece uma excitante possibilidade de como os limites biológicos podem ser empurrados para limites além da velocidade de quase 45 km /h, alcançada por Bolt`s, até velocidades de 56 Km/h, ou mesmo 64 Km/h.

O documento, "The biological limits to running speed are imposed from the ground up," é de autoria de Peter Weyand da "Southern Methodist University"; Rosalind Sandell e Danille Prime, ambos formados pela "Rice University"; e Matthew Bundle da "University of Wyoming".

"A idéia de que a velocidade é limitada pela força com a qual os membros podem atingir a superfície de corrida é rasoável". disse Wayand, professor de fisiologia aplicada e biomecânica na SMU, em Dallas.

"Se considerarmos que corredores de elite podem aplicar uma força de pico de 800 libras até 1000 libras, com um único membro, a cada passo de um "sprint". É fácil acreditar que corredores estão, provavelmente, trabalhando no limite da força (ou próximo) de seus membros e músculos", ele disse. "Contudo, nossos novos dados mostram claramente que este não é o caso. A despeito da grande intensidade de força que possa haver em uma corrida, acreditamos que os membros são capazes de forças ainda maiores do que as aplicadas durante uma corrida".

Em contraste com o limite de força, as pesquisas descobriram que o limite crítico biológico é imposto pelo tempo, especificamente, os breves períodos de tempo disponíveis para aplicar força ao chão durante o "sprint". Em corredores de elite, o tempo de contato do pé com o chão é inferior a um 1/10 de segundo e a força de pico ocorre em menos de 1/20 de segundo, a partir do momento em que o pé toca ao solo.

As pesquisas tiveram a vantagem de diversos experimentos para chegar a novas conclusões. Foram usadas esteiras de alta velocidade, capazes de atingir velocidades superiores a 64 Km/h e coletar medidas precisas da força aplicada a superfície de corrida a cada passada. Também foram feitos testes a alta velocidade em diferentes marchas. Somando-se a isto, foram feitos testes de corrida para trás em esteiras, na maior velocidade possível, para os corredores.

Os testes fora do convencional foram estratégicamente selecionados para testar crenças sobre fatores limitadores da corrida em seres humanos. Mais especificamente a idéia de que o limite de velocidade é imposto pela força que cada corredor pode imprimir ao solo.

Contudo, as pesquisas mostraram que a força aplicada contra o solo, enquanto se pula em uma única perna, a máxima velocidade, excedeu, pelo menos em 30%, aquela aplicada durante uma corrida em máxima velocidade. Além disto, as forças geradas pelos músculos ativos foram, a grosso modo, 1,5 a 2 vezes maior na marcha pulando em uma só perna.

A conclusão da limitação por tempo foi amparada pela observação do número mínimo  de vezes em que o pé toca ao solo durante uma corrida para trás e uma corrida para frente. Embora as velocidades, resultantes da comparação das corridas para trás vs corrida para frente, tenham sido muito lentas, como se esperava, os períodos mínimos de contato do pé com o solo, em velocidades máximas, foram essencialmente idênticos.

De acordo com Matthew Bundle, professor assistente de biomecânica na University of Wayoming, "Os resultados muito próximos nos períodos mínimos de contato do pé, a velocidades máximas e em passadas tão diferentes, apontam para um limite biológico, o da velocidade das  fibras musculares ativas para gerar a força necessária para lançar o corredor fora do solo, em cada passada.

Os pesquisadores disseram que os novos trabalhos mostram que os limites das velocidades de corrida são determinados pelos limites de contração das fibras musculares, que determinam a velocidade com que os corredores aplicarão força à superfície de corrida.

"Nossas projeções indicam que as velocidades de contração que poderiam contribuir para a força máxima, ou próximo, permitiriam velocidades de 56 Km/h até 64 Km/h ou até mais", disse Bundle.



ref.: http://www.sciencedaily.com/releases/2010/01/100122102843.htm


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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ALTA TECNOLOGIA nos tênis. O ponto certo.

A ciência da corrida parece ter atingido seu ponto máximo. Ontem, assiti o lançamento de um tênis que possibilita 648 combinações de componentes, projetados para previnir lesões e maximizar a performance.


A idéia, diz a Somnio Running, California, é oferecer um tênis que se encaixe nas características biomecânicas de cada corredor, compensando tudo, desde arco elevado até perna torta. Nem mesmo o pé direito deve ser "igual" ao esquerdo. "Cada corredor é diferente e acreditamos que cada par de tênis deva ser diferente", comentou o fundador da Somnio Sean Sullivan. O lema da sua empresa é: "Não somente vendemos sapatos. Resolvemos problemas."

Para ajudar no projeto do tênis, Sulllivan contratou  o treinador de atletas internacionalmente conhecido Andy Pruit, do Boulder Center for Sports Medicine. Além da palmilha anatômica e do amortecedor ajustável, eles queriam um tênis que acabasse com o movimento lateral desnecessário. Então foi construido um dispositivo que projeta um feixe "laser" nas pernas do corredor, enquanto os ajustadores analisam quais componentes devem ser adicionados.

A escolha escolha de três modelos de base opcionais, para homens e mulheres, com entressolas, amortecedores e solas  intercambiáveis, exigirá de você algo em torno de $125,00, além de alguns minutos para configurará-lo.

Toda esta tecnologia para seus pés realmente aumentará sua performance e reduzirá as lesões? "Ter centenas de possibilidades é ótmo", diz Benno Nigg, co-diretor do laboratório de performance humana da "University of Calgary", mas como decidir como combiná-las, mesmo que os vendedores da Somnio sejam treinados para isto?". Nigg teme que décadas de pesquisas biomecânicas ainda não nos tenha levado a claras definições.: "Ninguém realmente sabe o que é ótimo, para você".

Nigg disse que a coisa mais próxima a um tênis ótimo é estar descalço. Ele acredita que a sustentação não natural , oferecida por tênis como o Somnio, pode enfraquecer a musculatura e tornar o corredor mais propenso a lesões. "Eu defendo a corrida com pés descalços" disse Nigg. De todos os músculos em volta do pé, somente a panturrilha  e o interno da canela trabalham, o resto é feito pelo tênis", diz Niggs. Somado a isto, quanto mais firme o suporte do tênis, menos trabalho humano será necessário. "Então, quando você tirar os tênis, os músculos não estarão fortes o suficiente para estabilizar seu corpo".

Isto também significa que levará tempo para fortalecer estes músculos pouco exigidos, até  que a corrida sem tênis torne-se confortável, para você. Mas cuidado, pisar em uma ponta de cigarro ou algo parecido pode ser muito desconfortável.







Por: Lynne Peeples

Referência: http://www.scientificamerican.com/blog/post.cfm?id=will-a-highly-customized-shoe-help-2009-06-02


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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

TERAPIA COM PRP. Um milagre?


A terapia com PRP (Plasma Rico em Plaquetas) realmente cura?

Atletas como Tiger Woods se submeteram ao tratamento com PRP, mas há alguma evidência de que o tratamento acelerou a cura das lesões?

Tendões rasgados, lesões de músculos e ligamentos atormentam atletas de muitas modalidades.
Na tentativa de curar o tecido danificado, alguns atletas, amadores ou profissionais, tem apelado para a terapia com PRP. Para o tratamento, os médicos usam um pequeno frasco para coletar o sangue do paciente, cerca de 30ml, e o agitam em uma centrífuga para separar o plasma rico em plaquetas (PRP) dos outros componentes. Então, injetam as plaquetas concentradas no local da lesão. Em teoria, os fatores de crescimento criados pelas placas (não incluindo hormônio do crescimento humano) estimulam a recuperação do tecido.

Antes de jogar nas quatro maiores categorias do Golf profissional, este ano, Tiger Woods recebeu 4 injeções de PRP em seu joelho esquerdo operado. Injeções de PRP nos cotovelos podem ter sido a razão pela qual o lançador do "Los Angeles Dodgers", Takashi Saito, foi capaz de retornar ao jogo na maior decisão da liga de "Baseball", em 2008.
Consideremos que os médicos tem usado a terapia com PRP desde a década de 90 para colar ossos após lesões de espinha e recuperar tecidos delicados em cirurgias plásticas. Somente recentemente o tratamento começou a ser usados em lesões relacionadas com esportes. Atletas foram tratados com esta terapia e foram capazes de vencer grandes campeonatos. Mais e mais pacientes tem perguntado sobre isto, diz Dennis A. Cardone, médico osteopata na Universidade de Nova Yorque (N.Y.U.). Hospital para doenças das articulações. Cardone tratou 30 atletas amadores com a terapia com PRP, no ano passado.

Apesar do seu uso entre atletas, a eficácia da terapia com PRP, em medicina esportiva, permanece questionável. O médico Canadense Dr. Anthony Galea, um dos pioneiros no uso do PRP para atletas, foi preso no Canada sob a alegação de contrabando de hormônio de crescimento humano (HGH) e de Actovegin, nos Estados Unidos. Galea tratou Woods e outros atletas, incluindo o medalista de ouro Olímpico Donovan Bailey, com PRP. A prisão de Galea levantou suspeitas de que ele possa ter combinado HGH com a terapia com PRP.


Em entrevista, o Dr. Cardone fala sobre a terapia com PRP.

Que tipo de atletas você tratou com a terapia usando PRP, no último ano?
Eles são corredores, jogadores de basquete, de futebol, de futebol americano e líderes de torcida.


De que forma a concentração de plaquetas no local da lesão ajuda a cura?
Teóricamente, muitos dos atletas podem ter um tipo de tendinite, tais como: Tendinite no tendão de Aquiles, Tendinite patelar no joelho ou "cotovelo de tenista". Muitas destas lesões se tornam crônicas e envolvem micro rasgos nos tendões e formação de cicatrizes no tecido. A dificuldade de cura em lesões nestas regiões é causada pela baixa irrigação sanguinea. Um bom exemplo é o Tendão de Aquiles que, em geral, tem uma baixa irrigação sanguinea. Então, quando há micro rasgos ou cicatrizes crônicas, o corpo tem dificuldades para a cura. A teoria é que o corpo tem dificuldade para reunir os fatores necessários para a cura, mas a aplicação do PNP permite que o corpo reúna estes fatores, possibilitando que o corpo se cure.


Você usa a palavra "teoria". Que tipo de evidência comprova a ajuda do PRP em tendinites?Nós todos gostaríamos de ver mais evidências para esta terapia. Por enquanto, há algumas evidências. Ainda não temos estudos randomizados, cegos ou placebo-controlados que gostaríamos de ter. A maior parte da literatura existente possui estudos pobres, tal que, precisamos que novas evidências sobre o tratamento sejam estudadas. Gostaríamos de ter um estudo onde tivéssemos 100 pessoas com tendinite do Aquiles, em 50 seria injetado placebo e em 50 seria injetado o PNP, para realmente ver se há diferença.


Os estudos que foram feitos, foram feitos. "Ok, vamos selecionar 30 pessoas com "cotovelo de tenista" e aplicar a terapia com PNP, acompanhando-as por um mês e avaliando o resultado". Então, estaremos olhando para esta única população, não estaremos comparando com uma população controlada (que receberam injeção de placedo). A questão sobre a aplicação da terapia com PNP é que haverá, potencialmente, outras curas acontecendo. Número um: Haverá um potencial de cura, pelo efeito placebo, sempre que uma agulha for usada
. Número dois: Quando você põe uma agulha em um tendão, como se faz na terapia com PRP, é provável que haja um sangramento e é sabido que isto ajuda a cura, por trazer mais plaquetas para o local. Mesmo espetando o tendão com uma agulha, na verdade estará ajudando a resposta para a cura
.


Todas as vezes em que falamos sobre terapia com PRP, uma das primeiras coisas a serem ditas é que, hoje, não existem boas evidências para embasar o tratamento.


Há algum teste clínico em andamento?
Nos próximos seis meses a um ano, devemos começar a obter resultados de muitos testes clínicos e esperamos boa notícias. Desde a solução de problemas no manguito rotator (no ombro) até "cotovelo de tenista" e tendinite patelar.
Parece que tem havido muitos estudos sobre crescimento de tecido em animais de laboratório (camundongos e ratos). Você poderia nos dar uma idéia sobre o que estes estudos tem dito a respeito da eficácia da terapia com PRP?Muitos tem sido altamente positivos, em termos de cura de tendão. Isto é parte das provas que faltam. É ótimo que os estudos com animais estão indo bem, mas precisamos de estudos em humanos.


Se ainda não há boas evidências, por que você usa a terapia com PRP em seus pacientes?
Há alguma evidência, vinda dos estudos com população (coort) e temos tido boas experiências. O que nos leva a crer que vale a pena oferecer o tratamento aos pacientes. Oferecemos para aqueles casos em que outras terapias conservadoras não funcionaram.


Como seus pacientes tem respondido a esta terapia?
Eu diria que ,de um modo geral, todos tem obtido bons resultados. Há os que não obtiveram muita resposta e um grande número que obteve boa resposta. Penso que é por isto que continuamos a usar esta terapia.


Um bom exemplo é um paciente que eu tenho, com um problema no tendão de Aquiles e que já tentou de tudo. Ele havia ido a diversos médicos e todos estavam prontos para a cirurgia (remoção de cicatrizes no tecido) e nós usamos a terapia com PRP. Ele fez duas sessões de terapia e obteve uma grande cura, que pode ser relacionada ao PRP.

Eu poderia dizer que 60% dos meus pacientes melhoraram.

referência: ScientificAmerican.com

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

FERTILIDADE e exercícos.

Você é uma atleta ou alguém que gosta de exercícios desafiantes, mas também quer ficar grávida?

É melhor reduzir o rítimo, enquanto tenta a gravidez. Novas pesquisas da "Norwegian University of Science and Technology (NTNU) mostra que o corpo pode não ter energia suficiente para suportar treinos fortes e uma gravidez.

Acredita-se que, aproximadamente, sete por cento das mulheres Norueguesas tiveram problemas para engravidar no primeiro ano de tentativas.

A infertilidade pode ter muitas causas, médicas ou de estilo de vida. Fatores de risco conhecidos incluem fumo, estresse e álcool. Peso muito abaixo ou muito acima do adequado também pode ser incluído.

Contudo, é sabido que mulheres esportistas de elite tem mais problemas de fertilidade do que outras. As pesquisas da NTNU examinaram esta questão detalhadamente em um estudo envolvendo 3000 mulheres. Eles descobriram que exercícios físicos pesados e frequentes parecem reduzir a fertilidade em mulheres jovens. Mas a redução da fertilidade provavelmente permanece somente pelo período de treino forte.


Dois grupos vulneráveis:

O estudo foi baseado no material da Health Survey of Nord-Trondelag desde 1984-1986 e do "follow-up survey" em 1995-1997. Todas as mulheres participantes estavam saudaveis, em idade fértil e sem histórico de problemas com fertilidade.

Em primeiro análise as mulheres responderam questões sobre a frequência, duração e intensidade das suas atividades físicas. Dez anos depois, responderam a questões sobre gravidez e nascimento. A pesquisa também coletou outras informações que poderiam ser importante para o estudo.

"Entre estas mulheres encontramos dois grupos que experimentaram um elevado risco de infertilidade", diz Sigridur Lara Gudmundsdottir, um candidato a PhD no Programa de Ciência do Movimento Humano da NTNU. "Lá estavam aquelas que treinavam todos os dias e aquelas que treinavam até a completa exaustão. Aquelas que faziam as duas coisas apresentaram um alto risco de infertilidade.



Idade, um fator importante

Como as mulheres também tinham idade abaixo de 30 anos, no primeiro estudo, a relação tornou-se mais evidente nos dois grupos. Entre aquelas que faziam exercícios até a exaustão (não importando a frequencia e a duração), 24% tiveram problemas envolvendo fertilidade. No grupo que treinava quase todos os dias (não importando a frequencia e a duração), 11% reportaram o mesmo.

Mesmo quando os fatores eram ajustados, por possíveis fatores que contribuiam (tais como: índice de massa corpórea, fumo,idade, estado civil e gravidez anterior), as pesquisas descobriram que mulheres que treinam todos os dias tem 3,5 vezes mais chances de problemas na gravidez do que as que não treinavam tanto.

"E quando comparamos aquelas que treinavam até a exaustão com as que treinavam moderadamente, notamos que o primeiro grupo tinha 3 vezes mais chances de risco de problemas na gravidez", disse Gudmundsdottir. Nas mulheres que reportaram níveis de exercícios moderados ou baixos, não foram encontradas evidências de problemas na gravidez.



Um efeito transitório

"A grande maioria de mulheres que participaram do estudo tiveram filhos, ao final. Aquelas que treinavam duro no meio dos anos 80 estiveram entre aquelas que tiveram filhos nos anos 90".


Há várias explicações para o fato de mulheres que antes eram menos férteis, terem chegado ao final com filhos. "Não sabemos se elas mudaram o nível de intensidade durante o período entre as duas pesquisas. Ou se elas somente tiveram problemas de gravidez na primeira vez, mas em outras palavras, tinham um perfil hormonal que tornou mais fácil uma nova gravidez", disse Gudmundsdottir.

Alto nível de exigência.

Os cientistas tem uma teoria de que altos níveis de atividade física consomem tanta energia que o corpo experimenta curtos períodos de déficit energético. Simplesmente não há energia suficiente para manter todos os mecanismos hormonais, necessários para a fertilização.

Por outro lado, pesquisas anteriores mostram que exercícios físicos moderados dão as mulheres uma melhor função da insulina e um perfil hormonal melhorado, além de melhores condições para a fertilidade do que a total inatividade, particularmente em casos de sobrepeso.

Esqueça a poltrona

Gudmundsdottir diz que mulheres que desejam engravidar não devem abandonar as atividades físicas.

"Acreditamos que atividades físicas muito fortes ou muito fracas tem efeitos negativos sobre a fertilidade, enquanto atividades físicas moderadas são benéficas", diz ela.

Mas sabendo da dificuldade em determinar a intensidade correta, a pesquisa foi cuidadosa. "A energia do metabolismo de cada um é um fator importante no contexto. O ponto certo pode ser muito individual", diz Gudmundsdottir.

Ela também recomenda para que as mulheres fisicamente ativas mantenham a atenção em seus ciclos menstruais". "Um ciclo longo ou nenhuma menstruação deve ser motivo de preocupação", diz ela.



referência: Science Daly.com

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