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sábado, 27 de setembro de 2008

EXERCÍCIO EM PÍLULAS

Aqui está o sonho de quem quer se exercitar sem fazer força. E se um medicamento pudesse ajudá-lo a ter alguns dos benefícios do exercício sem suor?

Cientistas informaram que esta droga existe — se você for um camundongo.

Camundongos sedentários que tomaram o medicamento, por quatro semanas, queimaram mais calorias e tiveram menos gordura do que os não tratados. Quando testados em uma esteira, eles correram uma distância 44% maior por um tempo 23% maior do que camundongos não tratados.

O quanto os resultados podem significar para as pessoas é uma questão aberta. Algum dia, dizem os pesquisadores, a droga poderá ajudar a tratar a obesidade, a diabetes e as pessoas com condições médicas que necessitem de exercício.

"Temos exercício em pílula", declarou Ron Evans, um dos autores do estudo. "Sem exercício, você pode tomar uma droga e quimicamente mimetizá-lo."

Evans, do Salk Institute for Biological Studies em La Jolla, na Califórnia, e o Howard Hughes Medical Institute relatam o trabalho com colegas em um artigo publicado on-line, pelo jornal Cell.

Eles também relatam que em camundongos que fizeram exercícios, uma segunda droga fez seu treino muito mais eficaz no aumento da resistência. Após um mês tomando esse medicamento e se exercitando, camundongos puderam correr 68 por cento a mais e 70 por cento mais longe do que outros camundongos que se exercitaram, mas não tomaram a droga.

Ambas as drogas têm sido estudadas pelos pesquisadores, para outros usos. A "droga do não- exercício" está em testes avançados em humanos para obsevar se ela pode prevenir uma complicação da cirurgia cardíaca.

Evans observou que a droga poderia revelar-se irresistível para atletas profissionais que buscam uma solução ilegal. Ele disse que a equipe tem desenvolvido testes de deteção, para utilização pela Agência Mundial Antidopagem. Evans disse que não tem qualquer interesse financeiro em qualquer droga ou teste.

A droga tinha sido estudada para efeitos anti-envelhecimento.

Resveratrol, é uma substância que vem sendo estudada para efeitos anti-envelhecimento, mas também há relatos de possibilitar camundongos a correr uma longa distância, antes do esgotamento, e sem exercícios de treino. Em novo estudo, a droga parece agir mais especificamente, sobre um processo muscular que estimula a resistência, disseram os pesquisadores.

Além disto, ele faz mais do que apenas alterar músculos, para tornar um camundongo sedentário em um corredor de longa distância. Evans disse, e "honestamente, eu só não sei como isso acontece. Se isto aconteceria em uma pessoa, não sei. Eu acho que foi um pequeno milagre que aconteceu.

Na verdade, quando o experimento com camundongos sedentários foi sugerido por um cientista de fora, que estava revisando as experiências do laboratório, Evans disse: "Eu não achei que fosse funcionar."

A "droga do não-exercício" é chamada AICAR. Experiências anteriores sugerem que ela poderia proteger contra o ganho de peso em uma dieta de alta gordura, o que pode torná-la útil para o tratamento da obesidade, disse Evans. Mas ela teria de ser tomada por um longo tempo, por isso, seu uso seguro, em pessoas, teriam que ser garantidos.

Os especialistas que estudam músculos concordam que um medicamento similar ao AICAR pode provar, um dia, ser útil no tratamento da obesidade e diabetes. Muitas empresas farmacêuticas estão tarbalhando nesta droga porque, na diabetes em animais, AICAR estimulou a musculatura a remover o açúcar do sangue, observou Laurie Goodyear do Joslin Diabetes Center, em Boston.

Pessoas que não podem se exercitar, por causa de uma condição médica como dores articulares ou insuficiência cardíaca, também poderiam se beneficiar da tal droga, disseram especialistas.

Mas Eric Hoffman do Children's National Medical Center em Washington, DC, observou que o AICAR apenas mimetiza o exercício aeróbio, e não exercícios de força que podem ser mais útil para idosos ou pessoas acamadas, por exemplo. Ele também advertiu que não está claro se os novos resultados obtidos em camundongos podem ser reproduzidos em pessoas.

Goodyear disse que os exercícios oferecem tantos benefícios para o corpo que ela duvida que alguma uma pílula possa substituí-los. "Para a maioria das pessoas", disse ela, "seria melhor fazer exercícios do que tomar uma pílula."






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